É de partir o coração...

Quando finalmente começa a correr tudo bem com o que tanto queria que desse certo, o mais importante no meu mundo, começa a desabar, aos poucos. E eu a ver. E eu sem poder fazer nada.

Por terras helvéticas...

Por cá me mantenho. Cada vez mais apaixonada por este lugar, tão lindo, e por tudo o que vejo, que me deixa deslumbrada. Também cada vez mais apaixonada pela melhor pessoa do mundo, pelo homem da minha vida, pelo meu mais que tudo.

Notícias. Boas notícias.

Hoje, finalmente, tive tempo para vir cá, nos outros dias foi sempre a correr, chegava a casa, jantava, e ia logo dormir. O meu horário de trabalho assim o implica. Mas hoje acabei um pouco mais cedo e vim cá.
Já me ia esquecendo das notícias de que falei no título. Escrevo de longe, de coração cheio. Não pelo trabalho. Que esse é um abuso à lei da sobrevivência. Não pelo que é estar em casa de pessoas que se conhece há um mês. Fora as saudades da família e tudo mais. Fora o facto de só ver o mais-que-tudo ao fim do dia, e passarmos a noite e todo o dias separados.
Mas, poder, nem que seja por 1h, abraçar o mais-que-tudo, sabendo que há quatro meses para cá podia só ter contacto com ele virtualmente,  isso enche-me o coração, o estar perto dele. E o cheirinho dele. Já nem me lembrava de como era.

Da sorte. Ou do azar.

Muitas vezes pergunto-me porque é que as coisas não podem estar bem, nem que seja só algum tempo?
Quando ficamos bem porque algo (finalmente) está a começar a tomar caminho, aparece sempre mais alguma coisinha que vem para estragar tudo. É que assim não é nada fácil. Nada...

É impressionante.

É impressionante como certas pessoas passam mais tempo a falar da vida dos outros e a ditar o que os outros devem fazer do que a tratar da sua própria vida.

Está quase...

A menos de meia dúzia de dias de o mais que tudo chegar, a ansiedade começa a dar ares de sua graça. Nos últimos dias não tenho conseguido dormir em condições, demoro a adormecer e depois acordo durante a noite e lá fico a olhar para o boneco, sem conseguir adormecer. E depois o sono e moleza que me dão durante o dia, meu deus. Tanto para fazer e eu tipo zombie. Só espero que estes dias passem depressa. Para o bem da minha sanidade mental e emocional.

Quando as coisas não acontecem conosco mas podiam...

Um amigo do mais que tudo há um tempo ficou na mesma situação que eu e o mais que tudo: ele teve que emigrar e a namorada ficou cá, tal como eu.
No entanto, ele voltou ontem para Portugal, de férias. Mas as coisas com a namorada não estão bem, a distância conseguiu interferir negativamente na relação deles. Desde que ele saiu de Portugal e a deixou cá (literalmente) que ela se afastou, ficou estranha, em vez de dar força e manter-se do lado dele, fez como se ele não fosse ninguém. Ele chegou e ela manteve-se fria com ele, a fugir dele. Diz que a relação deles enquanto ele esteve fora, ficou como um computador hibernado, esteve parada.
Isto deixa o meu coração apertadinho... Houve dias em que também sentia que estava sozinha, que o mais que tudo estava a ser egoísta em ter ido e me era deixado cá "sozinha", houve dias em que apenas ouvir o mais que tudo me irritava, me deixava num pranto, em que não sabia o que sentia pelo mais que tudo.
Mas, havia outros dias em que eu tinha a certeza que amava o mais que tudo, e não percebia porque em outras alturas duvidava do que sentia. Eram esses dias que me davam força para enfrentar tudo. Hoje, a menos de três semanas de voltar a estar com o mais que tudo, só agradeço a deus por ter tido força por mim e pelo mais que tudo, e pelo nosso amor ter aguentado esta terrível etapa.
Só espero que corra tudo bem com o amigo do mais que tudo e com a namorada. Não quero sequer imaginar o que o amigo do mais que tudo estará a passar, meu deus.Podia ter acontecido comigo e com o mais que tudo. Mas este teste está passado. O nosso amor sobreviveu a isto. Só tenho é que ficar feliz por nós.